quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Terceiro Mundo - David & Daniel

Introdução :
A expressão “Terceiro Mundo” surgiu na época da Guerra Fria, denominando os países que não estavam nem do lado dos EUA nem do lado da URSS, os chamados “não – alinhados”.
Utilizada pela primeira vez pelo demógrafo Francês Alfred Sauvy a expressão, hoje em desuso, foi extremamente importante durante a Guerra Fria, pois, representava sob uma mesma denominação todos os países que não se inseriam no contexto da disputa “EUA x URSS”.
Não que estes países tenham passado ilesos por este episódio. Pelo contrário. A questão é que, enquanto a URSS e os EUA travavam uma guerra diplomática pelo poder, a maioria do mundo – quase todos os países da África, metade da Ásia, a Índia e a Oceania – ainda eram colônias e sua preocupação se concentrava basicamente nos movimentos nacionalistas e em como seria a postura de ambos os países para com eles. E não o contrário.
Foi nesse período que, ignorados pelos dois pólos do mundo, os então, “países terceiro mundistas” conseguiram (a maioria) sua independência e começaram a se organizar.
A primeira conferência dos ignorados países do terceiro mundo foi a Conferência de Bandung, na Indonésia em 1955, da qual participaram Índia, Egito, Iugoslávia, Indonésia, Cingapura, China, Japão, os dois Vietnãs e outros países totalizando 29 países asiáticos e africanos. A URSS bem que tentou alegando representar suas colônias, mas sua participação foi vetada. Então, nos anos 70, após a independência dos países africanos, o terceiro mundo ganha representatividade na ONU.
Mas o espírito de Bandung se esvaiu. Após o final da Guerra Fria e a independência dos países do terceiro mundo, parecia não fazer mais sentido discutir a questão daquilo que os intelectuais pretendiam que fosse a “terceira força” política.
Atualmente o termo “terceiro mundo” não serve mais para o mesmo propósito de designar os não-alinhados, mas é substituído por um outro termo que ainda é fruto de uma polarização mundial, a econômica. Os países do terceiro mundo são chamados hoje de países em desenvolvimento.







Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Até 2015, os 189 Estados Membros das Nações Unidas comprometeram-se a:
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
• Reduzir para metade a percentagem de
pessoas cujo rendimento é inferior a 1
dólar por dia.
• Reduzir para metade a percentagem da
população que sofre de fome.
2. Alcançar o ensino primário universal
• Garantir que todos os rapazes e raparigas
terminem o ciclo completo do ensino
primário.
3. Promover a igualdade de género e a
autonomização da mulher
• Eliminar as disparidades de género no
ensino primário e secundário, se possível
até 2005, e em todos os níveis, até 2015.
4. Reduzir a mortalidade de crianças
• Reduzir em dois terços a taxa de
mortalidade de menores de cinco anos.
5. Melhorar a saúde materna
• Reduzir em três quartos a taxa de
mortalidade materna.
6. Combater o VIH/SIDA, a malária e outras
doenças
• Deter e começar a reduzir a propagação
do VIH/SIDA.
• Deter e começar a reduzir a incidência de
malária e outras doenças graves.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
• Integrar os princípios do desenvolvimento
sustentável nas políticas e programas
nacionais; inverter a actual tendência para
a perda de recursos ambientais.
• Reduzir para metade a percentagem da
população sem acesso permanente a água
potável.
• Melhorar consideravelmente a vida de pelo
menos 100 000 habitantes de bairros
degradados, até 2020.
8. Criar uma parceria global para o
desenvolvimento
• Continuar a desenvolver um sistema
comercial e financeiro multilateral aberto,
baseado em regras, previsível e não
discriminatório. Inclui um compromisso em
relação a uma boa governação, ao
desenvolvimento e à redução da pobreza,
tanto a nível nacional como internacional.
• Satisfazer as necessidades especiais dos
países menos avançados. Inclui o acesso
a um regime isento de direitos e não
sujeito a quotas para as exportações dos
países menos avançados, um programa
melhorado de redução da dívida dos
países muito endividados, o cancelamento
da dívida bilateral oficial e a concessão de
uma ajuda pública ao desenvolvimento
mais generosa aos países empenhados
em reduzir a pobreza.
• Satisfazer as necessidades especiais dos
países em desenvolvimento sem litoral e
dos pequenos estados insulares.


• Tratar de uma maneira global os
problemas da dívida dos países em
desenvolvimento através de medidas
nacionais e internacionais, a fim de tornar
a sua dívida sustentável a alongo prazo.
• Em cooperação com os países em
desenvolvimento, formular e aplicar
estratégias que proporcionem aos jovens
um trabalho digno e produtivo.
• Em cooperação com as empresas
farmacêuticas, proporcionar acesso a
medicamentos essenciais, a preços
acessíveis, nos países em
desenvolvimento.
• Em cooperação com o sector privado,
tornar acessíveis os benefícios das novas
tecnologias, em particular os das
tecnologias da informação e comunicação.









Conclusão :

Com este pequeno trabalho, achamos estes objectivos/ideias bastantes construtivas, que de certa forma irão ajudar o mundo em geral, caso sejam executadas como plaenado.

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